Numa tarde de Outono...
Num dia de neve...
Mesmo ao lado da ponte
E mirando-se no rio,
Quase tocam o horizonte,
Elegantes e com brio.
Sentinelas vigilantes,
Esquecem se é noite ou dia;
Já nada é como dantes,
Para quem por aqui vivia.
Dizer que as vimos nascer
E crescer tão de repente!...
Difícil era antever
Um porte tão imponente!
Vigiai, ó árvores belas,
Já que em frente nos ficais;
Se chegarmos às janelas,
Ouvis logo nossos ais!
Estes, todos podem vê-los,
Não lhes é difícil, não!
Mas os presépios mais belos
Estão dentro do coração.
Esses, não se vêem mesmo?
Que interesse têm, então?
Não se constroem a esmo,
Só com muita reflexão.
E reflectir sobre quê?
Sobre o importante que é
Ter direito à mercê
De Jesus de Nazaré.
Se Ele não tivesse vindo
À terra para nos salvar,
Se tudo está desavindo,
Quem poderia aguentar?
Vem, por favor, vem de novo,
Ó Menino de Belém!
Vê como está este povo,
Preferido pela tua Mãe!
É Natal, é Natal!
Não pode haver melhor dia:
Jesus nasceu de Maria,
Fechou-se a porta do mal;
É Natal do Deus Menino,
Que, numa gruta, nasceu;
Abriu-se a porta do céu,
Com o seu poder divino!...
É Natal em toda a terra,
Cantam os anjos, em coro;
Já o Menino eu adoro:
Faz a paz, rejeita a guerra.
É Natal e as crianças
Só pensam em ter presentes;
Voltam a casa, contentes,
Nunca perdem as esperanças.
Na escola, é Natal, também,
Vivê-lo-emos, desde hoje,
Pois, se a ocasião nos foge,
Outra, como esta, não vem.
É Natal, dentro de nós:
Temos essa consciência?
Na sua Omnipotência,
Deus nunca nos deixa sós!
É Natal, sê solidário
E dá um pouco de ti!
Se o não fizeres aqui,
Faz um esforço diário.
Bom Natal a toda a gente:
Tenham PAZ e ALEGRIA!
Graças ao SIM de Maria,
Temos Jesus bem presente!
Tivemos, hoje, na Escola, a Eucaristia para todos os alunos e alunas, docentes e todas as pessoas que tiveram disponibilidade para nela participarem. Foi presidida pelo sua Ex.cia Reverendíssima, D. Manuel Felício, bispo da Guarda e pelo capelão da Escola, Sr Pe Souta.
O coro cantou, ao início, "Abri, de par em par, as portas a Cristo", o que serviu de mote para o apelo à vivência do tempo que ainda nos resta, de preparação para o Natal.
Na homilia, o senhor bispo comentou os textos litúrgicos, dos quais retirou a frase: "Desça o orvalho do alto do céu. Abra-se a terra e germine a salvação".
Dirigindo-se às crianças, comparou-as ao orvalho, mas acrescentou que este, sem a terra estar preparada para o receber, não pode produzir efeito. Também eles e elas são a terra, que devem ter a preocupação de se preparar, nas aulas, em todas as circunstâncias em que lhes é facultada a oportunidade de adquirir conhecimentos, para atingirem a capacidade de tomar decisões e de as colocarem em prática. Portanto, devem aprender com a cabeça, deixar passar as aprendizagens pelo coração e deste fazê-las chegar às mãos para serem executadas e termos a sociedade que queremos, já que, a sociedade em que vivemos não é, de modo algum aquela com que sonhamos e depende muito de todos, mas essencialmente dos mais jovens, modificá-la. Os homens de hoje procuram e aceitam os cargos, não com espírito de serviço, mas a pensar no poder, e isso está errado. É por essa razão que temos a sociedade que temos.
A exemplo de S. João Batista, que não é pelas meias verdades, mas vai directamente à verdade, mesmo que lhe custe a vida, e foi o que aconteceu, a nossa vida deve ser pautada pela verdade.
No final da Eucaristia, o Sr bispo voltou a lembrar o apelo inicial: "Abri as portas a Cristo!" Se Cristo puder entrar e ocupar-nos, não haverá em nós lugar para o que não é essencial e para o que é menos correcto.
Seria bom que cada um de nós retivesse, destas palavras, algo para aplicar à própria vida.
Saibamos ouvir e praticar o que nos é dito por quem sente a responsabilidade por esta porção do rebanho diocesano e manifesta por ela interesse e amizade de pastor.
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