Ali está, no placard,

Este texto, que pobreza!

Mas tenho quase a certeza

Que algo tinha para dar...

Só que, ninguém quase o leu

E por lá ficou, anónimo!

Nem nome, nem heterónimo

Atrai o estilo meu...

Porém, insisto, que tola!...

Pode ser que haja um dia

Que dê azo à mais valia,

Que, na escrita, me consola!

Fica aqui, neste cantinho:

Será que o vão descobrir?

Ou agora, ou no porvir,

Deixará de estar sozinho...

Ei-lo!

BEM-VINDOS!...   (2010/2011)

Ora, bem-vindos sejais,

À casa, que, na verdade,

De vos ver, já tem vontade,

Pois saudades tem de mais…

Mas também quer ver os novos,

Que vêm pela vez primeira,

Para a escola da Cerdeira,

Deixando, para trás, seus povos…

Vinde todos, mas sem medo,

Temos tudo preparado…

Vamos estar lado a lado,

Contar-vos-ei um segredo…

Vindes para trabalhar,

Ou tal não vos veio à ideia?

Ides ter a vida cheia,

Ninguém vai olhar para o ar…

Buscais, por certo, o saber…

Tendes de ser receptivos

E combater quaisquer perigos,

Quando a preguiça aparecer.

Não é nos livros, somente,

Que se aprende, bem sabeis;

Importa que aproveiteis

Do saber da adulta gente.

É que…a experiência

É mestra quase infalível,

Por isso, é bem possível

Que ensine como a ciência.

E vós, que tendes para dar?

Tendes tanta coisa boa!…

Cada um é uma pessoa,

Com um tesouro, sem par!

Começar é no início,

Para que ninguém se atrase

E siga de fase em fase,

De todos, em benefício!

Foi uma espécie de confusão o transporte dos alunos. Porém, à hora do início das aulas, cada um estava no seu posto. Não falemos nos horários, pois ainda termiam por todos os lados.

Mas tudo há-de caminhar rumo à normalidade!

O último bloco de 45 minutos foi dedicado à celebração da eucaristia de abertura religiosa das actividades lectivas, para não esquecermos que estamos numa escola católica.

Na homilia, proferida pelo professor de EMERC, padre Ângelo Miguel, foi lembrado às crianças que todos os dias se deve aprender algo de novo.

S. Paulo lembrou-nos que todos devemos esperar uns pelos outros, nas assembleias e não devemos servir-nos do que, por direito, pertence a outro. No evangelho, o centurião convidou-nos a reflectir sobre a nossa indignidade para nos aproximarmos de Jesus, mas que só Jesus nos pode transformar, para nos tornarmos mais dignos.

O celebrante chamou ainda as crianças à atenção para o facto de tantas vezes brincarem ao lado da capela e tão poucas vezes entrarem para passarem uns momentos com Jesus escondido. E fez uma alusão ao cartaz que, junto do sacrário, nos lembra o tema do ano pastoral 2010/2011.

Fazem parte de um grupo dos primeiros a frequentar a escola. Quase todas já são avós, mas ainda são "nossas". Encontraram-se no ano passado, num almoço de confraternização, em Vilar Formoso. Vão matar saudades a muita gente...

Força a todas!