Para que todos possam ver um resumo da nossa festa anual, que se realizou na Ruvina, no dia 28 de Agosto, de 2010, fica este pequeno detalhe. Bom "restinho" de férias a todos!
O avião partiu-se em 3, ao aterrar no meio de uma tempestade.
Um morto, 114 feridos.
Um raio partiu o avião em três!
Milagre, exclamam alguns dos sobreviventes!
Realmente, é caso para reflectir...
As manhãs, ainda cedo
Dão a ilusão de frescura;
Porém, respira-se a medo
E a realidade é dura.
Aparecem as notícias
Dos incêndios, numerosos
Que, ao perigo, são propícias,
Para os homens generosos.
Alguns, já deram a vida,
Para salvar as de outros;
Para sentir missão cumprida,
Só envidadram esforços.
Mas... não mereciam tal fim,
Como é que aconteceu?
Eles entregam-se assim,
Como se tudo fosse seu...
Apoiemos os bombeiros,
Nobres soldados da paz!
E sejamos os primeiros
A reprovar quem mal faz!
Continua o sofrimento,
Vê-se algum, outro não;
Existe fora e dentro:
Faz tremer o coração!
Quantas vítimas causou,
Calcular não é possível...
Dizimou, desalojou,
Sem respeitar qualquer nível!
É muito interessante: Umas já casaram e já têm os filhos adiantados, na escola. Outras vieram acompanhadas de petizes, cuja perfeição era de mais evidente. Uma, com um pela mão e outro quase a chegar. Havia quem ainda estivesse à espera do príncipe encantado e quem já o tem escolhido e aguarda o momento propício para o compromisso a sério.
Uma autêntica variedade!
Manifestaram desejo de participarem na eucaristia e o nosso capelão, o senhor Pe Souta prontificou-se, de imediato, a alterar a hora da celebração.
Tudo foi pouco para recordar os bons e menos bons momentos passados na escola e, até, as próprias instalações.
Não podem voltar a ficar tanto tempo sem vir, meninas! Assim, há demasiadas saudades para matar em tão curto tempo!
Dirigimos-lhes esta singela saudação:
Sejam bem-vindas, à casa,
Que as ajudou a crescer…
Há algo, cá dentro, em brasa,
Que, sem querer, se extravasa:
A vontade de vos ver!
Esqueceram o caminho?
Por onde andaram, então?
Vou dizer, devagarinho:
Ainda sentem carinho,
Por quem lhes quis dar a mão?
Parece… Será engano?
Respondam-nos, por favor!
Olhem que o Deus Soberano
Tem sentido sobre-humano,
Julga, do que nós, melhor!
Ó gentes! Que têm feito,
Para mostrar valor tanto?
Colaboram, a seu jeito,
Do que sabem dão proveito,
A quem surge no vosso campo?
Quem nos dera que assim seja!
E será. Contais, por certo,
Com a ajuda, benfazeja,
De Deus, que tanto deseja,
Andar, sempre, de vós perto!
Esqueceis, isso? Não creio!
Pois quisemos transmitir-vos
Valores, sem qualquer receio,
Para que os mostreis, no meio,
Em que possais inserir-vos!
Correspondei, não por nós,
Mas, para vos sentirdes bem!
Que queriam vossos avós,
Quando ensinavam, após,
Vosso pai e vossa Mãe?
Fazer de vós gente grande,
Mas, com maiúsculas escrito…
Cuidado! Há quem demande,
Provar-vos que quem se expande
É quem do mundo ouve o grito!
Deus está por trás de tudo,
É preciso estar atento!
Ele descobre o conteúdo,
Dos que, de ouvido surdo,
Só a Deus dão seu talento!
Brevemente serão publicadas as fotografias do evento, até para compararmos a evolução das pessoas em causa...
E como quase todas as que estiveram presentes, neste dia, se aperceberam que o espaço, antes ocupado pela tília, tinha sido cedido a outra planta, aproveito para lhes relembrar algo que já sabem, mas que é bom manter na nossa memória, e, porque não, no nosso projecto de vida.
A vida é efémera. Quando menos pensamos, o nosso lugar é cedido a outros... .
Não vale a pena preocuparmo-nos com as aparências. O que é, verdadeiramente, importante são os fundamentos.
E isto, como sabem, pode/deve verificar-se em todos os aspectos: físico, moral, espiritual...
A tília estava muito bem ornamentada, mas a raíz estava contaminada e acabou por não resistir às chuvas e ventos do rigoroso inverno, deste ano.
Preocupemo-nos, portanto, em cuidar das nossas raízes, de as manter sadias, fortes e alicerçadas como convém.
Esqueçamos "o que bem parece...", e resistiremos a qualquer tipo de calamidade!
E, em atenção às que o solicitaram, ficam aqui as quadras que nós dedicámos à nossa querida tília, quando a vimos por terra, após um tão longo período a usufruirmos dos seus benefícios: beleza, perfume, ar puro, sombra fresca, acolhedora e repousante, e, ainda, o precioso chá...
Estou triste, muito triste,
Pois chegou ao fim da vida
A tília, e quem resiste
À morte de árvore tão querida!
Sempre ali, e com firmeza,
Resistiu, enquanto pôde;
Nunca aspirou a grandeza,
Embora de porte nobre!
Grandes exemplos nos deu
Do poder de adaptação,
Que Deus dá a quem, ao céu,
Dirige o seu coração.
Foi árvore em toda a pujança,
Deu sombra em dias cálidos,
Abrigou tanta criança...
Tudo argumentos bem válidos!
Foi perecendo em seus membros,
Dos quais liberta se via,
Para proteger os mais tenros,
Que a natureza oferecia.
Mudou de missão, mais tarde:
Tornou-se um simples suporte
Da hera, que tudo invade,
Mas decorar é seu norte.
Estava belo o tronco seu!
Abrigava as avezinhas,
Que esvoaçavam, no céu,
E, ali, dormiam, quentinhas.
Acabou seu chilrear
De alegria, hoje, Natal,
Quando se pretende dar
Felicidade, afinal!
Mas... voltai, aves do céu!
Procurai outro lugar,
Pois, tudo o que Deus nos deu,
Nós devemos partilhar!
Ficai na velha glicínia,
Que cedeu o seu lugar
A essa hera, daninha,
Mas com beleza para dar.
E, quando vos espantarmos,
É só por admiração...
Pois sois tantas, que pasmamos,
Ao ver vossa agitação.
Quanto à tília, que destino!
É igual ao de qualquer ser...
Vai transformar-se em pó fino,
Pois vamos pô-la a arder...
Mas tem a missão cumprida,
Pode ela estar descansada...
Ao dever votou a vida,
Para o qual foi criada!...
Sabem qual foi seu destino?
Foi dada para o madeiro,
Do Natal, do Deus Menino,
No momento derradeiro...
Adeus, Tília!
Olá! Como vão essas férias? Estão a passar de uma forma veloz, não é?
Ficam estas imagens. Sabem de que se trata?
Espero que sim. Mas têm sempre possibilidade de questionar o professor de História...
Boa continuação...
Isto tem explicação?
Uns morrem com água a mais,
Outros, quem lha dera lá!...
Para acalmarem os ais,
Que, quem sofre, tantos dá!
Tudo por culpa do homem,
Que não a quer assumir...
Vejam, meninos(as), se podem
Ajudar, quem sofre, a rir...
O que restará do mundo,
Assim a continuar?
Um abismo bem profundo,
Impossível de habitar.
Foi assim que o recebemos
Do nosso Deus, Criador?
Nem pensar!... O que fizemos,
Para o tornar melhor?
"Crescei, dominai a terra",
É do homem a missão:
Fazei a paz, nunca a guerra,
Entre todos, dai a mão!
Lá andam os governantes:
Prometem, não podem dar...
São, realmente, importantes,
Mas... não basta bem falar...
Um dia, seremos nós...
Quem sabe o tempo que falta?
Fechar ouvidos à voz,
Que lembra, de forma atroz,
Que estamos mal na ribalta
Deve fazer reflectir,
Sobre a esperança de um porvir,
Que pretendemos em alta,
Mas que depende de nós!
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