Segunda-feira, 26 de Maio de 2008

DEDICO A TODAS AS MÃES, COM TODA A MINHA ADMIRAÇÃO...

Antes de chegarmos ao fim do mês de Maio, mês em que se celebra o dia da MÃE, e que também é o mês de MARIA, a MÃE das mães, quero exprimir, aqui, a minha admiração por todas as mães que conheço, e com as quais tenho privado. E sabem porquê?

Têm passado pelas "minhas mãos" muitos filhos, todos eles  diferentes. Até irmãos de sangue, tão diferentes!... 

E eu admiro a capacidade que as mães têm de os aceitarem como são e a paciência com que acompanham o ritmo de cada um,  a maneira como lidam com a diversidade e como esperam que no "dia de amanhã" eles já tenham melhorado o seu desempenho.

Se eu pudesse, havia de condecorar todas essas mães!...

Mães, continuem a proceder assim: a respeitar cada um como é e a colaborar no seu processo de crescimento e aprendizagem.

Continuem a fazer crescer essa capacidade de AMAR!

Àquelas mães cujos filhos nunca deram problemas, inteligentes e cheios de qualidades, humanas e espirituais, lembro o dever que têm de louvar a Deus por essa maravilha que lhes concedeu, e de os incentivarem a fazer o mesmo.

Sugiro, como prece, a "oração sobre as oblatas", do VIII Domingo do Tempo Comum:

"Senhor, que nos concedeis estes dons que Vos oferecemos e nos atribuís o mérito do oferecimento, concedei-nos, nós Vos suplicamos: o que nos dais como fonte de mérito nos obtenha o prémio da felicidade eterna".

Deus dá-nos, gratuitamente, o que nececistamos  para Lhe oferecermos. Quer, no entanto, que nós usufruamos do mérito do oferecimento.

Este, muito justamente, devia ser sua propriedade.

Só Deus pode ser assim tão generoso! Nós, ainda não temos dado, já estamos a ponderar, se nos irão, ou não, agradecer, ou retribuir!...

 

 

Pérolas Preciosas…

 
Mãe, és a pérola mais linda,
Que habita em meu coração;
Nele semeias gratidão,
Que gera uma paz infinda...
E inspira satisfação.
 
Não és pérola de adorno,
Adereços, eu dispenso;
É ao teu amor imenso
Que, como sempre, eu retorno,
Porque o meu orgulho venço...
 
De turquesa lapidada,
É a tua imagem, mãe!
Defeitos já os não tem:
P’la vida foi burilada
E experimentada, também.
 
O manto da Virgem pura,
Da turquesa tem a cor;
Ela está sempre ao dispor,
De quem se quer ver segura!
Como tu, espalha amor...
 
De jaspe é o teu poder
Tu curas todos os males.
E muito mais do que ele, vales!
És modelo de mulher,
Não é fácil que resvales...
 
És alívio precioso,
Em horas de sofrimento;
Sabes o que me vai dentro…
Em ti, encontro repouso
E verdadeiro alento!
 
Esmeralda valiosa,
Fazes milagres de amor!
Porque, unida ao Senhor,
Operas, mãe carinhosa,
Transmitindo-me o melhor.
 
Ó beleza encantadora,
Que a todos extasias!
Sofreste nas noites frias,
Para seres a promotora
Dos valores dos meus dias.
 
Vermelha, cor de rubi,
É a tua face, mãe;
Amo-te, mais que ninguém!
E, em ti, sempre senti
Incentivo para o bem.
 
Da natureza arrancada,
Cumpres a tua missão;
Não sofreste pouco, não,
Para não me faltar nada,
Para a minha educação.
 
De safira são teus olhos,
Com olhar benevolente,
Igual para toda a gente;
Como afastas os escolhos,
Que me aparecem à frente!
 
Mãe há só uma, é verdade,
E sabe falar de tudo…
Que faço eu, que não mudo,
Nem sigo a sua vontade,
Que é a mais certa, contudo?
 
Topázio tão variado:
Amarelo, azul celeste…
De beleza se reveste
E é tão apreciado,
Que passa, sem qualquer teste.
 
A tua capacidade
É indiscutível, ó mãe!
Tu nunca ficas aquém
Da pérola de verdade,
Que nem sequer vida tem.
 
Ametista facetada,
Que todos gostam de ver,
Pois, quem bom gosto tiver,
Seja bruta ou lapidada,
Há-de usá-la, se quiser.
 
Para ti não é preciso,
Descer a tal pormenor;
Para ser mãe, basta amor;
Este termo é tão conciso,
Que tudo excede em valor.

 

publicado por erf às 18:11
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Quinta-feira, 22 de Maio de 2008

NOTÍCIAS RECENTES

 

CEREJINHAS com ARTE!

 

Este foi o nome escolhido para a exposição que ora se encontra patente ao público, no Museu do Sabugal, graças à receptividade da autarquia desta cidade, às solicitações da Comunidade Educativa da Escola Regional Dr José Dinis da Fonseca, da Cerdeira, que aproveita este momento para lhe expressar os seus sentimentos de gratidão. De facto, têm-nos facultado espaço, equipamento e, acima de tudo, boa vontade para colaborarem connosco, nas nossas iniciativas.

Bem haja, Senhor Presidente!

Bem hajam, Senhores Vereadores!      

Não podemos esquecer os Funcionários, que nos ajudaram, com tanta simpatia e espírito de serviço, tão disponíveis e tão preocupados em manter em boas condições o espaço confiado à sua responsabilidade.

 

Como consta do cartaz que divulga a exposição, houve uma outra actividade em simultâneo com esta: Um Concerto de Música e Dança, apresentado pelos alunos dos diferentes anos de escolaridade, no Auditório do Museu, e da responsabilidade do Professor de Educação Musical, do Professor de Dança e da Professora de Inglês, já que são eles que orientam o Clube de Dança e Música.

Assim, que mais Artes poderíamos apresentar? Aparentemente, assunto esgotado e com algum sucesso!

Mas… onde aparece a Arte de Bem Aprender, sobretudo as matérias curriculares? Bem sei que não se aprende aos “saltos”, está tudo interligado. Porém, atrevo-me a afirmar, com margem mínima de erro, que, em todo este trabalho, há muitos conteúdos omissos. Consolemo-nos com a expressão popular: “mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar!”

Teremos de ser optimistas! E o Concerto correu muito bem. Os nossos jovens estiveram à altura de quase profissionais e provaram que sabem trabalhar em grupo e se batem por mostrar o que a Escola lhes pode dar, para além do que se aprende nas aulas.

O início do Concerto foi às 21:30 h e terminou pelas 23:30.

Quanto aos pais? Foram queridos e, na sua maioria, estiveram presentes. Excepção para os que vivem muito longe destas paragens, pois teriam de fazer duas viagens de noite, o que é um tanto desconfortável, após um dia de trabalho. Mas deram um grande apoio aos filhos e à Escola, que, mais uma vez, sentiu que laboramos em sintonia. Tivemos oportunidade de repetir o que já afirmámos diversas vezes: a Escola, sem a Família, não pode EDUCAR!

Os alunos, durante toda a apresentação, imprimiram ao ambiente da sala, quase repleta, um tom de gratidão, que iam concretizando nas dedicatórias lidas, antes da actuação. As que melhor consigo reter são o agradecimento aos pais pelo dom da vida, sem o qual não estariam ali a vivenciar aqueles momentos de felicidade. Claro que, depois de Deus, é aos pais que devemos essa riqueza. Os nossos jovens têm consciência dessa realidade.

A outra foi a referência à Escola, a qual foi personificada na canção, “Dei-te quase tudo!”

E a Escola sentiu tristeza, porque, desse quase tudo que lhes quis dar, eles retiveram apenas uma pequena parcela e esqueceram-se de lhe pedir perdão. Por um lado, não admira. É o edifício da personalidade que está em fase de construção e que carece de maturidade. Muitas sementes alojam-se no alicerce e frutificam, apenas, uns tempos mais tarde. Mesmo assim, é tão compensador para quem educa, que esquece tudo o que o fez sofrer, quando vislumbra uma pequena fracção de resultado positivo, ainda que tenha de esperar, pacientemente, anos e anos, que tal aconteça.

Bem, parece-me que o balanço é positivo.

Peço aos Pais que continuem presentes, tanto neste género de convívios, como em eventos que não proporcionam este bem estar. Todos são importantes! Quase me apetecia referir aqui os momentos de angústia de uma mãe, naquele tão curto tempo que medeia entre a espera eminente do filho e o segurá-lo nos braços e apertá-lo contra o coração, após o nascimento. Que sentimentos antagónicos! No entanto, uns não existem sem os outros!

Vamos continuar a lutar!

 

publicado por erf às 23:19
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Sexta-feira, 9 de Maio de 2008

O CONTADOR DE HISTÓRIAS

 

 Hoje, DIA DA EUROPA, comemorámos o evento, com alguma solenidade. Os professores de História acharam oportuno facultar aos alunos a possibilidade de um contacto próximo com especiarias e convidaram a Drª Emília Tracana, da Escola Profissional de Trancoso, a expor a sua colecção e a proferir, sobre ela, uma curta palestra. Também a mesma docente aproveitou para divulgar os cursos ministrados na sua Escola, aos alunos do 9º Ano, que já tinham sido informados, sobre este assunto, pela Psicóloga desta escola, em momento oportuno.

Os de Geografia e de Línguas expuseram cartazes, alusivos aos países da UE, a respectiva bandeira e umas miniaturas. Também aproveitaram para trazer à Escola um Contador de Histórias, profissional, António Fontinha, que o é desde 1992, tendo já ultrapassado as 1000 sessões de contos, em escolas e autarquias.

Na nossa Escola, conseguiu captar a atenção até dos mais indisciplinados, já podem imaginar o seu talento!

As crianças adoraram e os adultos comentaram que o senhor se manteve à altura do público alvo, pois não utilizou quaisquer termos menos adequados. Também soube conduzir os contos a um final feliz e um pormenor interessante é que aproveitava qualquer intervenção natural e involuntária, tais como tosse, espirros, exclamações... e a introduzia, com naturalidade, no contexto do conto.

PARABÉNS, Senhor contador!

 

Agradecemos-lhe assim:

 

Era uma vez….
 
Um contador de histórias,
Que a experiência fez,
Para treinar as memórias,
E em bom português!
 
As glórias bem merece,
De saber cativar;
Ninguém jamais esquece
O contador, sem par.
 
Do seu tesouro tira,
Coisas novas e antigas;
A pequenada admira
E ouve, sem fadigas.
 
PARABÉNS, contador!
Continue a contar;
Faça-o, com amor,
O seu êxito está no ar…
 

 

  António Fontinha

publicado por erf às 22:17
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Quinta-feira, 8 de Maio de 2008

Mês de Maio, Mês de Maria!...

 

 

 

Iniciámos, como todos os anos, o Mês de Maria, com o maior entusiasmo possível. A abertura solene ficou a cargo do 9º Ano, que teve de fazer um pequeno esforço para  a preparar convenientemente, o que não foi muito difícil, diga-se de passagem, já que são interessadas. 

Lembremos que tinham regressado à Escola, já tarde, após um dia de feriado.

A Cláudia não colocou qualquer obstáculo ao facto de ter de tocar viola sozinha, e imprimiu todo o AMOR à escolha dos cânticos, em louvor de Nossa Senhora de Fátima. Bem o merece, como prova de gratidão da parte dos portugueses, que tivemos a honra de uma escolha divina para recebermos a sua Mensagem e a divulgarmos ao mundo inteiro. Os Pastorinhos, apesar de dois deles, Francisco e Jacinta,  terem tido uma vida muito curta, na terra, fizeram bem o seu papel e não se esqueceram de recomendar à Lúcia que continuasse a espalhar a Mensagem da Senhora, durante a sua vida, pois da sua prática dependeriam as grandes decisões de Deus para o mundo, em perigo eminente.

Hoje, é já a vez do 5º Ano orientar a celebração. É de louvar o contributo do professor Armando, de Educação Musical, que tem acompanhado os cânticos à viola, o que dá um ar mais solene ao terço e faz com que todos os alunos cantem com mais devoção e entusiasmo.

Certamente, nem todos os pais dos nossos alunos terão oportunidade de participar no Mês de Maria, nas suas paróquias. Há muito que fazer, as pessoas sentem-se cansadas, depois de um dia de trabalho, e, quer queiramos quer não, mantemos o hábito de recorrer à oração, quase exclusivamente, quando nos sentimos a par com algum problema, que desejamos que Deus nos resolva, à nossa maneira. Se assim não acontece, queixamo-nos que Deus não nos ouve.

Uma certeza lhes deixo aqui. Os vossos filhos rezam por vós! É uma consolação, mas isto não basta. Todos temos de rezar e cabe-nos, aqui, ser "bairristas". Foi em Portugal que Nossa Senhora pediu que rezássemos o terço todos os dias!

Vejamos as intenções colocadas pelos alunos, na oração:

 

De Fátima, Nossa Senhora,

Abençoa os nossos pais:

Que eles e nós, sem demora,

Vos amemos, mais e mais...

Como nós temos mais tempo,

Rezamos em sua vez;

Que não lhes falte o alento,

Suplicamos a teus pés.

Eles já nos ensinaram,

Quando éramos crianças;

A Ti, Mãe, muito rezaram,

Quando ficaram de esperanças.

Não se esquecem de Ti, não,

Sabes melhor do que nós;

Mas, para termos sempre pão,

Vivem numa luta atroz.

Abençoa o seu trabalho:

Que ele sempre oração seja,

De que eu, também, me valho,

Mesmo que não vão à igreja.

Como Tu, eu quero ser,

Maria, de Jesus Mãe;

E, a imitar-Te, quero ver

O Pai e a mãe, também!

 

 

 

publicado por erf às 14:55
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