Após um primeiro período de trabalho bastante escasso, sobretudo por parte dos alunos, estamos a usufruir do descanso, que devia ser merecido, mas que, infelizmente, nem em todos os casos acontece.

De qualquer modo, é Natal!

Desejamos a todas as famílias, sobretudo às nossas e dos nossos alunos um santo e feliz NATAL!

Que o Menino Deus a todos encha das suas bençãos .

Para as nossas antigas alunas, se por acaso nos encontrarem aqui, deixamos um beijo de BOAS FESTAS e auguramos as maiores felicidades para 2008!

A Festa de Natal correu muito bem. o Menino ficou contente com a Escola, que é como quem diz com toda a Comunidade Educativa, e fez bem aos actores, que apareceram em palco completamente desinibidos, o que nos surpreendeu pela positiva.

PARABÉNS a todos!

Como é costume, desde que esta escola foi fundada, dá-se sempre um especial relevo à novena da Imaculada Conceição.

Todos os alunos, à excepção de alguns externos que têm o transporte um pouco antes, participam nela activamente, quer dizer, organizam, por grupos, a recitação do terço, os cânticos, a leitura. Os mais habilidosos tocam mesmo viola, dando assim um tom mais moderno e mais pessoal à oração, quebrando, ao mesmo tempo, a monotonia do exclusivamente cantado.

Este ano, substituímos mesmo a imagem que, habitualmente, ocupa aquele lugar na capela, pela da Imaculada Conceição que permanece, todo o tempo, na sala de visitas da escola.

E está ornamentada com coroas imperias de tom rosa, o que fica bastante harmonioso.

Pretendemos honrar a Santíssima Virgem, neste seu privilégio e pedir-lhe que conserve puras as nossas crianças e as que já o foram aqui, para melhor nos assemelharmos a Ela e darmos glória ao seu amado Filho.

Imploramos a sua protecção para a escola. Que continue a ajudar a formar cidadãos para a Europa e para o Mundo, mas não uns cidadãos quaisquer. Que algo de muito positivo os distinga e mostre aos outros que vão daqui.

À Imaculada Conceição

Desde toda a eternidade, Deus pensou em Vós,

Maria, que sois mãe de seu filho, Imaculada;

Sem qualquer mancha de culpa então gerada,

Vos canta, ainda hoje, o povo, de viva voz.

Sois mãe daqueles crentes que, fiéis,

Veneram vosso nome e a candura,

Que jamais viram em outra criatura,

Pois Deus Vos fez assim, como dizeis.

Quando, ainda jovem, recebestes

De Deus, pelo arcanjo, a mensagem,

Surgiu, dentro de Vós, divina imagem,

A plena lucidez, compreendestes…

Era difícil, na vossa condição,

De gente simples, de tão remota aldeia;

Porém, de Deus, a alma tínheis cheia,

E não Vos foi possível dizer não.

O amor a esta pecadora humanidade

Que, sem vosso SIM, teria perecido,

Imprimiu nele um verdadeiro sentido

Que assumistes, apesar da tenra idade.

Salvé, Imaculada, Mãe de Deus

E dos homens e de Portugal padroeira!

Em privilégios fostes a primeira,

Mas sofrimento e dor foram tão seus…

Não nos recuseis, por nada, o vosso olhar,

Ainda que nos desviemos do Caminho;

Um pobre humano, ao ver-se, assim, sozinho,

Não mais faria que desanimar…